FERNANDO MARQUES OLIVEIRA
Alferes Milº de Infantaria da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
Cruz de Guerra 2ª Classe |
Alferes Fernando Oliveira |
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 2ªCLASSE
Sua Excª o General Comandante Chefe das Forças Armadas de Moçambiique, por proposta de Comando da Região Militar de Moçambique, louvou o Alferes Miliciano de Infantaria Fernando Marques de Oliveira da Companhia de Caçadores 1560 do Batallhão de caçadores 1891, pela serenidade, heroísmo, sangue frio e espirito de sacrifício , frente ao Inimigo e debaixo de fogo que sempre mostrou possuir nas muitas acções de combate levados a cabo pela CCAÇ 1560 e nas quais tomou parte, poucas tendo sido aquelas a que não foi.
Em todas elas se portou com extraordinária bravura sendo de destacar
no entanto a sua actuação no Operação"Quatro Camaradas",por,ao ser atacado por numeroso grupo inimigo,bem armado e moralizado,ter carregado à frente à frente do seu grupo de combate sobre o referido grupo,tendo-o posto em debandada.
Ao lançar-se na perseguição do mesmo grupo,deparou com outro ainda maior,instalado em posições dominantes,donde começaram a alvejar o seu grupo de combate com intenso fogo de armas automaticas,morteiros e lança granadas foguete,bem como o outro grupo de combate que entretanto se lhe havia juntado no flanco esquerdo.Ao receber a ordem para assaltar as posições deste último grupo inimigo,foi o primeiro a lançar-se para a frente,apesar de haver cerca de 800 metros de terreno plano,descoberto e batido pelo inimigo,a percorrer até chegar às referidas posições.
Capitão António Campinas |
Cruz de Guerra 3ª Classe
Oficial excepcional dotado para a campanha,conseguiu,com o seu exemplo constante e espírito de missão,constituir com os seus subordinados um conjunto que,nas inúmeras acções em que vem tomando parte,tem demonstrado coesão,determinação e vontade firme de vencer.
Comandando a quase totalidade das acções realizadas pela sua Companhia,demonstrou sempre,em situações difíceis,coragem,decisão,sangue frio e serena energia debaixo de fogo,qualidades estas muito notoriamente demonstradas na operação "Careca"em que,quando um inimigo sobre ele disparou um tiro,seguido de duas rajadas,apenas a um metro de distancia,
Comandando a quase totalidade das acções realizadas pela sua Companhia,demonstrou sempre,em situações difíceis,coragem,decisão,sangue frio e serena energia debaixo de fogo,qualidades estas muito notoriamente demonstradas na operação "Careca"em que,quando um inimigo sobre ele disparou um tiro,seguido de duas rajadas,apenas a um metro de distancia,
revelou com a sua reacção,em tempo fora do vulgar,um controlo absoluto de nervos,pois que disparou a sua arma e arremessou uma granada de mão para dentro da palhota onde o inimigo se alojava e entrou imediatamente a seguir,eliminar,a tiro,o terrorista que,ferido,procurava ainda alveja-lo com a sua arma.
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 1ª CLASSE
Pelas qualidades antes referidas e sobejamente demonstradas no seu
comportamento em campanha,o Capitão Campinas cotou-se como um militar de escola que honra a sua Unidade e o Exército Português.Cruz de guerra 1.ª classe |
ANTÓNIO MARIA NOBRE
Soldado nº 1678065 da CCAÇ 1560/BCAÇ 1
Cruz de guerra 3.ª classe |
Soldado António Nobre |
Pelas brilhantes actuações nas Operações "Quatro Camaradas" e "Sobe Sobe"; na primeira pela extraordinária bravura,espírito de sacrifício e de missão demonstrados durante o violento combate de cerca de hora e meia travado contra numeroso e bem armado grupo inimigo.sempre ao lado do seu Comandante de Pelotão Alferes Oliveira,como apontador de Lança Granada Foguete expondo-se constantemente ao fogo adverso a fim de poder fazer fogo eficazmente com a sua arma,contribuiu decisivamente para o bom êxito do assalto levado a cabo pelas nossas tropas.Neste combate mostrou absoluto sangue frio,heroísmo e desprezo pelo perigo,sempre debaixo de fogo inimigo.
Na Operação "Sobe Sobe"em que apesar de gravemente ferido no início do assalto a uma base inimiga,continuou a fazer fogo com o seu LGF apoiando assim eficazmente a progressão das nossas tropas e ajudando posteriormente os seus outros camaradas feridos e incutindo-lhes todo o ânimo que lhe foi possível dar até à chegada do helicóptero que os evacuou;loo que voltou do hospital embora ainda mal restabelecido dos graves ferimentos que recebera,ofereceu-se como voluntário para as operações em curso,o que lhe foi recusado.
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 3ªCLASSE
Louvo o soldado António Maria Nobre,da CCAÇ 1560,em reforço no sector"E" por,no dia 16 de Outubro de 1966,no decorrer da operação "ou vai ou racha",em que a sua companhia tomou parte e em que actuava como apontador de lança-granadas foguete,depois de atingido por um estilhaço numa coxa debaixo de intenso fogo inimigo que varria a área onde se encontrava,ter carregado e disparado sozinho por quatro vezes o seu LGF sobre a principal posição inimiga silenciando-a,o que em conjugação com o fogo do morteiro,acabou por neutralizar uma emboscada inimiga.
Apesar de ser ele o ferido mais grave pediu só para ser socorrido em último lugar,tendo feito voluntariamente a pé o percurso de vários Quilómetros até
ao local onde se encontravam as viaturas,para que o seu comandante de Secção,também ferido,pudesse utilizar a única maca então disponível.
ao local onde se encontravam as viaturas,para que o seu comandante de Secção,também ferido,pudesse utilizar a única maca então disponível.
Este soldado mostrou assim,com o seu comportamento,possuir qualidades de coragem em combate,sangue frio,serena determinação e energia debaixo de fogo,espírito de sacrifício e elevada moral frente ao inimigo,qualidade que fez dele um exemplo a seguir.
LUÍS ANTÓNIO ANDRADE AMBAR
Alferes de Cavalaria da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
Alferes Ambar |
Cruz de Guerra 1ª Classe |
Louvor Cruz de Guerra de 1ª Classe a título póstumo
Proponho que seja louvado a título póstumo,pela sua extraordinária coragem,abnegação e espírito de sacrifício frente ao inimigo e debaixo de fogo amplamente demonstrados nas numerosas acções de combate
em que tomou parte.
Dessas destacam-se as suas actuações na Operação"4 camaradas em que,ao receber ordem para assaltar com o seu Grupo de Combate,em ataque frontal,as posições dominantes donde numeroso grupo inimigo varria as nossas tropas com intenso fogo de armas automáticas,morteiros e Lança Granadas Foguete,foi o primeiro a lançar-se imediatamente para a frente,apesar de haver cerca de 800 metros terreno ,plano,descoberto e batido por fogo inimigo.A sua actuação galvanizou de tal forma os seus homens que estes não hesitaram em segui-lo,conseguindo juntamente com outro Grupo de Combate que actuava no seu flanco direito desalojou o inimigo ao fim de hora e meia de violento combate. De realçar também a sua actuação na Operação"Sobe-Sobe" em que,ao preparar-se para executar um golpe de mão a uma base inimiga,e havendo sido detectado já sobre a base,não hesitou em dar a ordem de assalto mais cedo do que fora previsto,a fim de evitar que o grupo inimigo se pusesse em fuga.Ao dar esta ordem de assalto,fê-lo com plena consciência do grave perigo que se corria devido a ainda não haver qualquer visibilidade;no entanto não hesitou em correr este perigo sendo ele o primeiro a lançar-se ao assalto à frente dos seus homens,o que acabou por lhe vir a custar a vida por ter sido atingido pelo fogo inimigo.Assim o ALFERES AMBAR,com o seu heroísmo e total espírito de missão e sacrifício acabou por dar, conscientemente,a sua VIDA PELA PÁTRIA.
ez dele um exemplo a seguir.
RAMIRO PAIVA DOS SANTOS
Soldado nº 8212365 da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 1ªCLASSE
Transcrição do louvor que originou a condecoração.Por portaria de 30 de Julho de 1968, publicada na OE nº 23
Manda o Governo da República Portuguesa,pelo Ministro do Exército,louvar o soldado nº 8212365,RAMIRO PAIVA DOS SANTOS,da CCAÇ 1560 do BCAÇ 1891,pela sua brilhante e invulgar acção em todas as inúmeras acções de combate em que já tomou parte. Apontador de Lança Granadas Foguete,de tal maneira se tem notabilizado,graças ao seu arrojo,sangue frio,espírito de sacrifício,coragem,
total desprezo pelo perigo e precisão dos seus disparos,que tem tido papel relevante no bom êxito de muitas operações levadas a cabo pelo seu grupo de combate e pela própria Companhia de Caçadores 1560,facto justamente reconhecido por todos os seus camaradas e superiores.
Numa operação já perto de uma base inimiga,ao tomar posição para fazer o disparo,foi localizado por um sentinela,no flanco esquerdo e a poucos metros,que o alvejou com vários tiros.Sem sequer virar a cabeça,disparou primeiro o seu lança granada foguete sobre a base,permitindo assim a carga das nossas tropas,depois carregou sozinho,sobre a dita sentinela,que fugiu,abandonando a arma,que ela próprio capturou.
Numa operação já perto de uma base inimiga,ao tomar posição para fazer o disparo,foi localizado por um sentinela,no flanco esquerdo e a poucos metros,que o alvejou com vários tiros.Sem sequer virar a cabeça,disparou primeiro o seu lança granada foguete sobre a base,permitindo assim a carga das nossas tropas,depois carregou sozinho,sobre a dita sentinela,que fugiu,abandonando a arma,que ela próprio capturou.
Na operação "Segunda Vez"debaixo de intenso fogo inimigo,
conseguiu capturar pessoalmente duas pistolas metralhadoras,depois de haver ferido,com um dos seu disparos,os elementos inimigos que as empunhavam.
Na operação "Careca",em que o seu grupo de combate foi violentamente emboscado por um grupo inimigo,a cerca de 10 metros,pondo-se de joelhos num terreno praticamente descoberto,debaixo de intenso fogo adverso e com total desprezo pela vida,conseguiu com os seus disparos,reduzir o fogo adverso, tendo saído ligeiramente ferido.
Na operação"Quatro Camaradas"e sem para que tal tivesse sido designado,tomou parte,voluntariamente,na primeira linha que assaltou as posições inimigas debaixo de fogo. Finalmente na Operação "Alferes Ambar",destacou-se mais uma vez, pelo
sangue-frio e coragem demonstrados na captura do chefe da base LICONHIR,o qual se encontrava armado e disparou sobre o soldado Paiva,o que não obstou a que ele corresse sobre o dito chefe e o obrigasse a largar a arma,capturando-o em seguida. Disciplinado e possuidor,em elevado grau,de espírito de iniciativa
e argúcia e faculdades de orientação,a par de um grande aprumo e correcção,é o SOLDADO PAIVA bem digno de ser apontado como extraordinário exemplo de da consideração e estima de todos os componentes da C. CAÇ 1560,que se sentem muito honrados por terem consigo tal elemento,que tanto prestigia a sua Unidade e o Exército Português.
Na operação"Quatro Camaradas"e sem para que tal tivesse sido designado,tomou parte,voluntariamente,na primeira linha que assaltou as posições inimigas debaixo de fogo. Finalmente na Operação "Alferes Ambar",destacou-se mais uma vez, pelo
sangue-frio e coragem demonstrados na captura do chefe da base LICONHIR,o qual se encontrava armado e disparou sobre o soldado Paiva,o que não obstou a que ele corresse sobre o dito chefe e o obrigasse a largar a arma,capturando-o em seguida. Disciplinado e possuidor,em elevado grau,de espírito de iniciativa
e argúcia e faculdades de orientação,a par de um grande aprumo e correcção,é o SOLDADO PAIVA bem digno de ser apontado como extraordinário exemplo de da consideração e estima de todos os componentes da C. CAÇ 1560,que se sentem muito honrados por terem consigo tal elemento,que tanto prestigia a sua Unidade e o Exército Português.
Na foto da reprodução do Jornal de Notícias, a legenda está errada
Deveria estar:
Soldado Ramiro Paiva Santos e
Furriel Miliciano José Cardoso Reis
Deveria estar:
Soldado Ramiro Paiva Santos e
Furriel Miliciano José Cardoso Reis
JOSÉ CARDOSO DOS REIS
Furriel Miliciano de Infantaria da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
Retirado do Jornal do Exército de 1971 |
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 3ªCLASSE
Louvado o Furriel Miliciano de Infantaria,José Cardoso Reis,da CCAÇ 1560 do BCAÇ 1891,do RI 16,pelas invulgares qualidades de comando,coragem,sangue frio,lucidez e espírito de sacrifício debaixo de fogo,
amplamente demonstradas nas inúmeras acções de combate em que tomou parte-nomeadamente na Operação"Quatro Camaradas"em que voluntariamente
,se lançou com a sua Secção na primeira linha das nossas tropas,ao assalto das fortemente defendidas posições inimigas,embora tal lhe não competisse,tendo-se havido com extraordinária bravura.Com sério risco da própria vida debaixo de intenso fogo inimigo,que varria toda a zona descoberta que teve de atravessar,tomou ainda parte na exploração do sucesso sendo voluntariamente o último a regressar às posições de emboscada,depois de cobrir a retirada dos seus camaradas.
Na operação "Sobe Sobe",em que comandou uma das equipas de assalto,atacou com a sua equipa,a peito descoberto,e debaixo de fogo inimigo,com sério risco da própria vida,uma posição inimiga onde se encontravam 2 LGF,tomando-o de assalto e pondo os elementos que a guarneciam em debandada,apesar de já ter visto o Comandante do seu Grupo de Combate cair mortalmente atingido.
Este Furriel é justamente considerado o melhor da CCAÇ 1560 e é ainda possuidor ,em elevado grau,de um espírito de missão ,lealdade,camaradagem e disciplina que muito justamente são de realçar.
JOSÉ MANUEL GOMES DE JESUS
Furriel Miliciano de Infantaria da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
Furriel José Jesus |
Que,por despacho de 6 de Março de 1968,louvo o Furriel Miliciano nº 2330164,José Manuel Gomes de Jesus,CCAÇ 1560 do BCAÇ 1891,pelas invulgares qualidades de heroísmo,dedicação e espírito de sacrifício reveladas nas numerosas acções de combate em que tem tomado parte,quase sempre debaixo de fogo inimigo.
São de realçar as suas actuações em diferentes operações numa das quais,tendo o seu grupo de combate sido violentamente emboscado por um numeroso e bem armado grupo inimigo conseguiu,mercê de total desprezo pelo perigo e de absoluto sangue frio ,carregar sobre a emboscada inimiga,conseguindo neutralizar o seu fogo e pôr os elementos adversos em debandada.
De destacar ainda,a sua actuação na operação "Quatro Camaradas" em que,comandando uma Secção do seu Grupo de Combate que permanecia em reserva,quis voluntariamente tomar parte no assalto às posições inimigas, assalto esse feito debaixo de violento fogo inimigo e com sério risco da própria vida,apoiando os seus camaradas da linha da frente,tendo-se havido com extraordinária bravura e espírito de iniciativa e comando na condução dos seus homens.
De destacar ainda,a sua actuação na operação "Quatro Camaradas" em que,comandando uma Secção do seu Grupo de Combate que permanecia em reserva,quis voluntariamente tomar parte no assalto às posições inimigas, assalto esse feito debaixo de violento fogo inimigo e com sério risco da própria vida,apoiando os seus camaradas da linha da frente,tendo-se havido com extraordinária bravura e espírito de iniciativa e comando na condução dos seus homens.
MÁRIO DA COSTA OLIVEIRA
Cruz de Guerra 4ª Classe |
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 4ªCLASSE
Que,por despacho de 6 de Março de 1968,louvou o Furriel Miliciano nº
2730465,Mário da Costa Oliveira,da CAÇ 1560 do BCAÇ 1891,pelo heroísmo voluntariedade e espírito de sacrifício cabalmente demonstrados frente ao inimigo,e debaixo de fogo durante o decorrer da Operação "Quatro Camaradas".
Debaixo de intenso fogo inimigo,ao ver o seu Comandante do Grupo de Combate lançar-se para a frente,ao assalto das posições inimigas,não hesitou em segui-lo levando no seu encalço a sua equipa de cinco homens e todo o resto do Grupo de Combate,com sério risco da própria vida,incitando-os e dando-lhes um constante exemplo de heroicidade,espírito de missão e sacrifício,ao expor-se constantemente ao fogo inimigo, a fim de poder comandar eficazmente os seus homens e incutir-lhes coragem, ânimo durante
o violento combate de hora e meia que se travou até desalojar o grupo inimigo das suas posições.Após isto fez voluntariamente a exploração do sucesso apenas com a sue equipa e com o Comandante do Grupo de Combate,embora consciente do grave risco que corriam devido à proximidade dos muitos elementos inimigos que certamente por ali ainda permaneciam.
MANUEL ALCIDES PEREIRA FRANCISCO
Soldado Maqueiro da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
Soldado Maqueiro da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 4ªCLASSE
Manuel Alcides Pereira Francisco da CCAÇ 1560 do BCAÇ 1891,pelo brilhante exemplo de coragem,abnegação e espírito de sacrifício que deu provas no decorrer da operação "Sobe Sobe",em que debaixo de fogo inimigo andou socorrendo camaradas seus gravemente atingidos tendo-lhe esta atitude valido o ter também sido ferido gravemente quando se deslocava a prestar assistência a um deles,apesar de gravemente ferido com um estilhaço de granada junto do coração manteve uma coragem e lucidez extraordinárias continuando a orientar os socorros aos restantes camaradas feridos,ministrados por alguns elementos
da CCAÇ 1560 com rudimentos de primeiros socorros,procurando incutir ânimo e calma em todos os seus camaradas.De salientar que esta praça já se havia distinguido em várias outras Operações a da CCAÇ 1560 de baixo de fogo inimigo quer como combatente de primeira linha quer como elemento do Serviço de Saúde.Também teve comportamento heróico a 28 de Fevereiro do corrente ano quando do rebentamento de 2 engenhos explosivos colocados pelo inimigo e provocados por duas viaturas da CCAÇ
1560,comportamento este que lhe ocasionou ser gravemente ferido.
1560,comportamento este que lhe ocasionou ser gravemente ferido.
CARLOS ALBERTO DA SILVA MORAIS
Soldado Infantaria da CCAÇ 1560/BCAÇ 1891
LOUVOR:CRUZ DE GUERRA DE 4ªCLASSE deMérito a Título Póstumo
S.Exª o Comandante da Região Militar de Moçambique concedeu o seguinte louvor.
Louvo o soldado Atirador, Carlos Alberto da Silva Morais, porque no dia 28 de Fevereiro de 1967, quando o rebentamento de um engenho explosivo, na viatura em que seguia, ter tentado, por todos os meios, socorrer um seu camarada, condutor da mesma viatura, que havia ficado preso pelos pés à mesma quando esta se incendiou, atitude que lhe causou graves ferimentos que ocasiona a sua morte no H.M. 125 de Nampula. Este militar desde sempre se havia distinguido pelo seu aprumo disciplinar e bravura em combate, em todas as operações que actuou, sendo sempre nelas vvoluntário para as mais difíceis e perigosa missões.Tal militar que pela sua Pátria deu conscientemente a vidaé bem digno de ser por nós olhado com todo o respeito e gratidão, muito honrando o Exército Português.
Artº 3º da O.S. nº 81 de 11 de Outubro de 1967, da Região Militar de Moçambique.
Na época, o Estado Português não participou economicamente na transladação do corpo do seu Herói. Seus Pais, os Senhores Agnelo e Flavia Morais além da dor da perda do seu querido filho foram confrontados com esta indignidade. Com muitos custos e dificuldades,os Pais do Carlos Morais angariaram a verba da transladação do corpo do seu filho. Mas,com eram pessoas muito honradas e de grande dignidade,e para não se misturarem com pessoas indignas, recusaram ir receber a Condecoração que foi atribuída a seu filho.
clika em baixo a azul, para leres a crónica "3 versões do desastre de 28 de Fevereiro de 1967 em Maniamba
https://niassa1558.blogspot.com/2018/10/herois-do-bcac-1891-herois-de-portugal.html
Artº 3º da O.S. nº 81 de 11 de Outubro de 1967, da Região Militar de Moçambique.
Na época, o Estado Português não participou economicamente na transladação do corpo do seu Herói. Seus Pais, os Senhores Agnelo e Flavia Morais além da dor da perda do seu querido filho foram confrontados com esta indignidade. Com muitos custos e dificuldades,os Pais do Carlos Morais angariaram a verba da transladação do corpo do seu filho. Mas,com eram pessoas muito honradas e de grande dignidade,e para não se misturarem com pessoas indignas, recusaram ir receber a Condecoração que foi atribuída a seu filho.
clika em baixo a azul, para leres a crónica "3 versões do desastre de 28 de Fevereiro de 1967 em Maniamba
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COMBATENTES DO BCAÇ 1891,GALARDOADOS COM O PRÉMIO
"GOVERNADOR GERAL DE MOÇAMBIQUE"
João Espírito Santo |
Soldado Manuel Alcides Pereira Francisco CCS
Fur.Milº António Maia Rocha, CCAÇ 1560
1º Cabo João Espírito Santos Santo, CCAÇ 1560
1º Cabo Joaquim de Morais Ribeiro Dias, CCAÇ 1560
Soldado António Maria Nobre, CCAÇ 1560
Soldado Arnaldo Ferreira Dantas, CCAÇ 1560
Soldado Manuel Rodrigues Ventura da Silva, CCAÇ 1560
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