BAUÉ
COMPANHIAS RESIDENTES
(2) Texto adaptado das informações prestadas pelo Coronel Francisco Abranches Félix, Comandante da CCS do Batalhão de Artilharia 2897
«A Companhia recebeu um “morro de pedras, muitas pedras”, só pedras e algum capim. Desse morro de pedras saiu o estacionamento que ali temos. Tudo em trabalho bruto, braçal. Tudo sozinhos desde o início. Recebeu esta Subunidade barracas de lona, onde viveu durante cinco meses.»[1]
[1] História da Unidade – Batalhão de Cavalaria 2850 – Companhia de Cavalaria 2399
«Em 29 de Agosto de 1969 foi destacado um Grupo de Combate para Cantina do Oliveira, cujo objectivo era a construção de um aquartelamento para servir de nova morada à Companhia de Artilharia 2452.
Entretanto, a Companhia procedia à construção total do aquartelamento, tendo as principais defesas sido concluídas em finais de Novembro. Foi um trabalho exaustivo, que só foi possível devido a uma indomável força de vontade porquanto a falta de matérias-primas obrigou ao uso quase exclusivo de troncos.
O inimigo, nesta zona, mostrou-se bastante activo, salientando-se o ataque ao aquartelamento em 18 de Dezembro de 1969 em que actuou com canhões sem recuo, morteiros 82, lança granadas foguete, etc. A pronta reacção pô-lo em retirada causando-lhe algumas baixas, embora este tenha também provocado alguns estragos materiais e pessoais.
Em fins de Fevereiro de 1970 a CCav 2653 rendeu a Companhia em Cantina do Oliveira.»
Vista aérea do aquartelamento onde, à direita, se observa o início da "pista de aviação" |
“SALOON welcome to Caprizangeville”na placa sobre a “fachada” da messe e dos graduados |
[1] Texto adaptado segundo o relato de Fernando Pepe Toninho da 3.ª/Batalhão Caçadores 5014
CARINDE
O posto de transmissões “estrategicamente instalado debaixo do chão” |
O destacamento de Carinde era considerado pelos seus ocupantes como um local de alto risco, pelo que foi designado por destacamento dos “sete passos”, uma vez que quem desse mais que estes passos corria o risco de já não voltar vivo. É obvio que esta é uma expressão enfática que servia para realçar o modo como ali se vivia. As condições de habitabilidade eram, todas elas, subterrâneas. Este destacamento funcionava apenas em épocas mais secas, quando o Zambeze corria com pouco caudal. Era uma zona preferencial de passagem do inimigo.[1]
[1] Texto adaptado das informações prestadas por António Valentim do BCac 3885
Convivendo ao ar livre |
CASSACATIZA
[1] História da Unidade – Batalhão de Cavalaria 2850 – Companhia de Cavalaria 2398
Propaganda da FRELIMO encontrada pelas NT numa das suas bases |
CASSUENDE
Vista aérea do estacionamento |
Não há quartel… Volta-se aos primitivos postos de vigilância em sistema de abrigos. Por colchão, apenas a terra e por cobertor, o céu…
O isolamento agora, mais que nunca, faz-se sentir na vida dos nossos rapazes. Tratava-se de uma zona isolada, não ocupada civilmente e ligada ao “mundo civilizado” por uma picada em péssimas condições de utilização.»[1]
[1] História da Unidade – Companhia de Caçadores 1569
[2] História da Unidade – Batalhão de Cavalaria 2850 – Companhia de Cavalaria 2400
Aspecto bem demonstrativo de como se vivia em Cassuende |
CASULA
Vista aérea do aquartelamento |
Entretanto, chegou o motor da água e da luz. A nossa primeira preocupação foi pois começar a construir um quartel. O local escolhido foi junto à pista de aviação. Nesta altura (29 de Julho de 1970) aproveitando a passagem de uma máquina de Engenharia, esta CCav abriu uma picada que em linha recta ligava a povoação ao quartel. Neste período foram construídas cinco barracas metálicas e colocado o arame farpado. …. É espantoso como nos deixam viver nestas condições e não nos dão um braço para nos ajudar. .…»[1]
[1] História da Unidade – Companhia de Cavalaria 2722 Na foto o estado em que ficou um dos “edifícios” do aquartelamento após um ataque da Frelimo onde foram utilizados, além de outras armas, lança-granadas-roquete. Este ataque, ocorrido quatro meses após o 25 de Abril de 1974, certamente com o cessar-fogo já acordado e as NT já, naturalmente, um pouco descontraídas, causou quatro mortos e vários feridos |
Caunda, Bene, Tembué, Chale, etc., é indiferente já que este “quadro”, a marcha a pé, fazia parte do quotidiano da grande maioria dos operacionais das Unidades instaladas no Distrito |
Aspecto do estacionamento deixado pela CCac 3352 |
A partir de Maio de 1971 ali se instalara a primeira Unidade militar a nível de Companhia, a CCaç 3352, que foi encontrar instalações insuficientes para alojar pessoal e serviços: Apenas 5 exíguas casas destinadas a alojamento dos graduados, messe e secretaria, pelo que se teve que recorrer a tendas de campanha para alojamento do restante pessoal. Com esforço e tenacidade, esta Unidade, além das sucessivas patrulhas e protecção permanente à ponte sobre o rio Luenha, meteu ombros à difícil tarefa da construção do aquartelamento, o que veio a conseguir, dois meses mais tarde, após a sua chegada à Changara[1].
Tentámos obter, através das Histórias das outras Unidades aqui referidas, mais elementos sobre a forma como evoluiu este destacamento, mas nada mais conseguimos, uma vez que apenas referem a sua actividade operacional. Concluímos, pela leitura, que uma das principais missões das forças estacionadas em Chagara, a par das operações de patrulhamento, era a protecção aos trabalhos de asfaltagem da estrada Changara-Tete, EN 103.
No Rio Luenha perto de Changara |
«Sendo Chicoa uma pequena vila desprovida de instalações adequadas para receber um considerável efectivo de tropas, havia que montar um estacionamento que bastasse à instalação do pessoal e, simultaneamente, satisfizesse, no mínimo, as indispensáveis condições de vida para tropas em campanha. Nada existia que servisse de ponto de partida para o trabalho que era necessário realizar, a não ser uns pobres casebres cujos forros serviam de guarida a milhares de morcegos e um vasto capinzal. (…) Erguendo tendas de campanha onde se foi acomodando o material e instalando o pessoal, cavando latrinas, improvisando sistemas de filtragem de água, organizando cozinhas, cavando abrigos, etc. concluiu-se a primeira fase do que se havia planeado»[1] CHIMADZI COMPANHIAS RESIDENTE 2ª Batalhão de Caçadores 17
[1] Elementos gentilmente cedidos por Eduardo Paulino, Comdt. da 2.ª do BCac 17 Chioco COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Caçadores 2757 2ª Batalhão de Caçadores 18 Grupo Especial Páraquedistas 001 Apesar de termos envidado todos os esforços no sentido
de obter imagens sobre o Chioco, as nossas tentativas, junto de vários elementos
da Companhia de Caçadores 2757, saíram goradas[1].
A própria história da Companhia, existente no AHM, nada refere quanto ao aquartelamento
existente nesta localidade, apenas sabemos que se situava a cerca de 120 quilómetros
da cidade de Tete. 1] As fotos inseridas
nesta página não dizem respeito, pelas razões apontadas, ao Chioco, mas
adaptam-se perfeitamente quer a este local quer aos muitos outros existentes no Distrito Chipera COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Cavalaria 2416 Batalhão de Caçadores 2875 Companhia de Caçadores 2756 COFI Comando Operacional das forças de Intervenção Batalhão de Caçadores 3843 Companhia de Caçadores 2758 Batalhão de Caçadores 4810/72 Batalhão de Artilharia 7258/73 «O BCac. 2875 recebeu, na Chipera, cinco barracas
metálicas ocupadas pela CCav. 2416 que eram insuficientes para a instalação dos
vários serviços e alojamentos do seu
pessoal. Como primeiros recursos foram cedidas pela ADM a moradia do Administrador
e a Escola para instalar os graduados. As praças ficaram a “viver” em barracas
de lona. Dada a urgência requerida por tal situação, iniciou-se a construção de
três barracas metálicas. Na primeira ficou instalado o Comando do Batalhão; a
segunda parte do pessoal e a terceira foi ocupada pelo Comando da CCS e
arrecadação de material. Contudo, a engenharia militar iniciava a construção
das futuras instalações que foram surgindo gradualmente.»[1] [1] História da
Unidade – Batalhão de Caçadores 2875
Chiringa COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Artilharia 2416 Companhia de Caçadores 2756 Companhia de Caçadores 3357 3ªBatalhão de Caçadores 4810/72
[1] Texto adaptado das informações prestadas por Alberto Abrantes Rodrigues – Companhia de Artilharia 2497
Chiuta COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Caçadores de Milange
Situava-se a Norte da cidade de Tete, do outro lado do Zambeze, na
margem esquerda, e distava do Matundo mais ou menos 90 quilómetros. Partindo de Mutapa, local junto à
picada Tete-Bene onde se localizava a cantina do Sr. Monteiro “Flor do mato”,
iniciava-se então a subida do vale e a encosta da serra da Chiuta,. A Companhia
de Caçadores de Milange instalou-se neste local com o fim de tratar da construção
de um novo aquartelamento no Sabondo Chizampeta COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Cavalaria 2654 Companhia de Caçadores 3500 1ªBatalhão de Artilharia 7221/73 «O
aquartelamento era um quadrado de cerca de 100 m por 100 m, protegido por duas
filas de arame farpado e uma vala em zig-zag que circundava as instalações. Com
uma implantação em esquadria que lhe dava um ar de quartel, no interior do
arame farpado havia oito construções pré-fabricadas em chapa de zinco, onde a
parte mais dura que oferecia maior resistência à penetração por um objecto era
o chão cimentado.
Uma das construções era destinada a alojamento de Oficiais e Sargentos, respectiva messe e secretaria, três para alojamento de cabos e praças, uma para armazenar géneros alimentares e outros materiais, outra para posto de rádio e enfermaria, outra para Oficina Auto, outra para refeitório e uma última destinada aos “mainatos” miudos que lavavam, cosiam e passavam a ferro a nossa roupa. A decorar o exterior das casernas havia, imagine-se, canteiros de lírios vemelhos e amarelos, que alguém tinha certamente trazido da metrópole, que eram bordejados por latas de cerveja semi-enterradas. No centro do aquartelamento estava, construído em cimento, o brasão da companhia que tínhamos rendido ..... Junto ao brasão estava um poste, não muito grande onde, de início, diariamente fazíamos gala em hastear a Bandeira Nacional já muito velhinha, bastante rota, numa quase provocação à Frelimo...»[1] [1] Respigado do livro
“Mato e Morro”, editado pela Prefácio e da autoria de João Fernandes
(pseudónimo), graduado de uma Companhia sediada em Chizampeta
Daque COMPANHIAS RESIDENTE Companhia de Caçadores 2759 Companhia de Caçadores 3555 Grupo Especial 702 Grupo Especial 703 3ªBatalhão de Artilharia 4215/73 Este
local era também conhecido por Taíbo. Porém, na Resenha Histórico Militar só há
referência a este nome e nunca a Daque, o que nos causou, inicialmente, alguma
dificuldade em contactar alguém que tivesse estado em “Taíbo”, pois todos eram
unânimes em afirmar que não conheciam tal denominação e que a sua Companhia
nunca lá tinha estado de certeza absoluta. Rendidos à evidência das afirmações,
substituímos então o nome de Taíbo por Daque. Contudo, a curiosidade
mantinha-se, pelo que fomos ler a História das Unidades em cima mencionadas.
Nem uma referência a Taíbo. Até que, aos desfolhar o Historial da CCac 2759
lemos: «Em 5 de Novembro de 1971, a Companhia deslocou-se, em meios auto, para Taíbo, onde chegou a 7»; mais adiante
«A Companhia (-) na sede, além da ajuda nos transportes de matérias e víveres
para a população, efectuava o patrulhamento e picagem do itinerário Taíbo/Magoé e Taíbo/Chinhande.» Duas páginas mais à frente desaparece este
vocábulo e: «No mesmo período foram executadas as seguintes acções com a Companhia
a dois GC. Com a duração de 8 dias efectuaram-se trabalhos e protecção na
picada Daque/Chinhande. … Semanalmente era efectuada a picagem do itinerário Daque/Magoé».
Doa COMPANHIAS RESIDENTE Doa
foi mais um dos vários aquartelamentos criados para protecção da linha férrea
Mutarara/Moatize, esta inaugurada em Junho de 1949. Foram aproveitados os
poucos “edifícios” da velha estação para servirem de instalações ao pessoal. Não
sendo os mesmos suficientes para esse efeito, recorreu-se, como sempre, ao
improviso.
DÓMUÈ Companhias Residentes Grupo Especial 603 Grupo Especial 703 Grupo Especial 801 Companhia de Artilharia 7252/72 ompanhia de Cavalaria 2766 Grupo Especial 603Grupo Especial 703 Grupo Especial 801 Companhia de Artilharia 7252/72 O Dómuè, localizado perto de Vila Coutinho, situava-se
no planalto da Angónia, perto da fronteira com o Malawi. As elevações dignas de
registo eram os montes Angónia a NE e Capiriuta a NW. Talvez pelo facto da grande actividade depatrulhamento por parte das Unidades ali sedeadas e pelos destacamentos que
tinham na Palula e mais tarde em Binze, tratava-se de uma zona de guerrilha
pouco intensa. Apesar disso, ainda aquelas Unidades tiveram, infelizmente, a
sua quota parte em termos de baixas. Quanto às instalações para alojamento do
pessoal e serviços eram as mesmas muito precárias Em 7 de Outubro de 1974 deu a CArt 7252/72 por instalações entregues à Frelimo.[1] [1] Texto adaptado das informações prestadas por António Teixeira da CArt 7252
ESTIMA Companhias Residentes Companhia de Caçadores 2515 Companhia de Caçadores 3355 2ª Companhia de Comandos de Moçambique CODCB-Comando Operacional de Defesa de Cabora Bassa 1º Pelotão de Pisteiros 32ª Companhia de Comandos 4ª Companhia de Comandos de Moçambique 5ª Companhia de Comandos de Moçambique 1ª Batalhão de Caçadores 4810/72 34ª Companhia de Comandos 4040/72 Companhia de Comandos 7ª Companhia de Comandos de Moçambique Com o início da construção da barragem de Cabora Bassa, houve a necessidade de criar infra-estruturas de toda a ordem, sendo a principal a instalação de locais estratégicos, onde se fixaram forças militares. Foi o caso de Estima que a partir de 1970 era o principal estacionamento nos arredores de Cabora Bassa. Ali se alojou, em Agosto de 1971, o Comando Operacional da Defesa de Cabora Bassa (CODCB) cuja missão era: Ø Estabelecer a defesa próxima, imediata e interna de Cabora Bassa. Ø Garantir a segurança da circulação dos materiais e equipamentos necessários à circulação da Barragem na sua Zona de Acção (ZA). Ø Garantir a segurança na linha de transporte de energia na sua ZA. Ø Efectuar o controlo das populações e dos recursos essenciais na sua ZA. Companhias Residentes Companhia de Artilharia 293 *** Companhia de Caçadores 2421 Companhia de Artilharia 638 *** Companhia de Caçadores 2472 Batalhão de Artilharia 1882 *** Companhia de Caçadores 2729 Companhia de Artilharia 1516 *** Batalhão de Caçadores 2915 Batalhão de Caçadores 17 *** Companhia de Artilharia 2452 Companhia de Artilharia 1515 *** Companhia de Caçadores 2710 Comando Agrupamento 1990 *** Grupo Especial 401 Batalhão de Caçadores 1996 *** Grupo Especial 601 Companhia Caçadores 1655 *** Grupo Especial 701 Companhia Caçadores 2423 *** Comando Agrupamento 3953 Batalhão de Caçadores 2862 *** Batalhão de Caçadores 3885 Batalhão de Caçadores 2863 *** Companhia Caçadores 3552 Companhia Caçadores 2470
[1]Relativamente às instalações militares, pode dizer-se que as suas condições eram muito razoáveis, como se verifica nas imagens que a seguir se reproduzem
[1] Texto adaptado pelo autor segundo informação colhida na Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África (1961-1974) 4.º Volume – Dispositivo das Nossas Tropas - Moçambique FURANCUNGO Companhias Residentes 1511Companhia de Caçadores 181 *** Batalhão de Cavalaria 2903 Companhia de Artilharia 561 *** Companhia de Caçadores 2755 Companhia de Artilharia 1511 *** Companhia Engenharia 2770 Batalhão de Caçadores 1890 *** Batalhão de Caçadores 3866 Batalhão de Caçadores 2842 *** 2ªBatalhão de Caçadores 17 Companhia de Caçadores Vila Manica *** Grupo Especial 805 Companhia de Artilharia 2326 *** Batalhão de Artilharia 6223/73 Companhia de Caçadores Vila Gamito *** Grupo Especial Páraquedista 010 Batalhão de Caçadores 2895
Com o evoluir da situação e face, certamente, à sua localização estratégica, Furancungo foi tomado sempre em linha de conta nas sucessivas alterações ao dispositivo militar no Distrito. No início de 1968, com a criação do Sector F, foi atribuído, aos Batalhões ali residentes, o comando do subsector FRF. Dois anos mais tarde, nova e profunda remodelação se opera em Tete. É criada a ZOT que foi dividida em três Sectores, cabendo o comando do Sector H ao Batalhão sedeado no Furancungo.Quanto às instalações militares, obviamente que foram evoluindo em relação àquelas que anteriormente relatámos, prova disso são as imagens que se reproduzem nas páginas seguintes. [1] “Diário do Sul” de 2 de Fevereiro de 2008 – Artigo assinado por João Bravo da Matta
GAGO COUTINHO Companhias Residentes 2ª Batalhão de Caçadores 16 Companhia de Artilharia 2385 Companhia de Caçadores 2470 Companhia de Caçadores 2708 Companhia de Cavalaria 2787 Companhia de Artilharia 7251/72
[1] História da Unidade – Companhia de Cavalaria 2787
MAGOÉ Companhias Residentes Companhia de Artilharia 1514 Companhia de Artilharia 1511 4ª Batalhão de Caçadores 17 Grupo Especial 602 Companhia de Artilharia 2744 Grupo Especial 702 Companhia de Caçadores 3553 Grupo Especial Paraquedista 008 1ª Batalhão de Caçadores 4215/72
«Nesta localidade, situada num pequeno planalto e sensivelmente a meio caminho entre Chicoa e Mecumbura, existia apenas a Administração, as residências do administrador e seus adjuntos, a cantina e um outro estacionamento de GE. O aquartelamento dispunha de algumas construções em alvenaria embora mal dimensionadas para uma Companhia, uma vez que estava a ser ocupada unicamente por um pelotão. Contudo, face aos sucessivos e cumulativos destacamentos que a Companhia tinha, havia alojamentos para todos, bem como improvisadas instalações para secretaria, depósito de géneros, enfermaria e depósito de material de guerra. O aquartelamento era provido de água canalizada o que, para nós, era um “luxo” tendo em conta as condições vividas em Cabo Delgado».[1] Carlos Mia Vicente da Companhia de Artilharia 2744
MARARA Companhias Residentes Companhia de Caçadores 3466 Esquadrão de Cavalaria 3 Grupo Especial 502
Relativamente a este estacionamento, não encontrámos quaisquer referências na História do Batalhão de Caçadores 3865, uma vez que a CCac 3466 deixou de fazer parte do Batalhão para se integrar no Comando Operacional da Defesa de Cabora Bassa (CODCB). MAROEIRA
Companhias Residentes Companhia de Artilharia 2786 Companhia de Comandos 2043/72 As instalações resumiam-se a tendas de
campanha, uma por pelotão, mais outras para sargentos e oficiais, transmissões
e enfermaria. O restante era construído com troncos de árvores e colmo.[1]
MATUNDO Companhias Residentes Companhia de Artilharia 2784 Companhia de Caçadores 2669 Companhia de Caçadores 3499
De 1 a 18 de Janeiro de 1971 a Companhia
ficou instalada num anexo do A.B. 7 em reforço e defesa desta Unidade. Em 19 de Janeiro cessou as suas funções de
defesa do A.B.7, tendo-se deslocado para uma zona situada entre o Aeródromo e o
Matundo, vindo a ocupar barracas de campanha do tipo 16/20. De salientar que a
zona foi desmatada e capinada, bem como todas as operações necessárias à
montagem do aquartelamento, pelo pessoal, possuidor de um verdadeiro espírito
de colaboração, sacrifício e interesse. Neste período um GC passou a estar empenhado,
diariamente, na defesa do aquartelamento.»[1] Por informações colhidas junto de antigos militares da
Companhia de Caçadores 3499, que “encerrou as portas do Matundo”, as condições
de habitabilidade naquele local eram praticamente iguais às existentes no
início da ocupação. 1] História da
Unidade – Companhia de Artilharia 2784
MATUNDO Companhias Residentes Companhia de Artilharia 2784
stacados a fim de darem protecção à SCPEL, construtora de estradas. A partir deste ano, passou a estar sempre estacionada no Mavuzi uma Companhia de Engenharia. Em 1971 para ali se deslocou a Companhia de Caçadores Inhambane que, mais tarde, recebe a designação de 4.ª do BCac 18. Até 1970 não mais estacionaram, no local, Unidades a nível de Companhia, mas apenas pelotões Embora a Resenha Histórico-Militar não o referencie, sabemos que existiam dois estacionamentos distintos no Mavuzi, Mavuzi Ponte e Mavuzi Minas.A região do Mauzito era considerada uma zona de certa importância mineralógica pois ali existia um minério radioactivo, o mavuzite. Talvez por esta razão, desde muito cedo, Fevereiro de 1963, para ali se deslocou a primeira Unidade militar, a Companhia de Cavalaria 182, que foi substituída pela Companhia de Caçadores 549 que ali se manteve durante toda a sua comissão de serviço, Novembro de 1963 a Fevereiro de 1966. MAVUZI Companhias Residentes Companhia de Artilharia
MAZOE Companhias Residentes 1ª Batalhão Artilharia 7220/72 7ª Companhia de Comandos e Moçambique
Esta localidade ficava situada na estrada Changara/Tete junto ao rio Mazoe. Os alojamentos do pessoal eram basicamente formados por tendas de campanha. Existiam dois edifícios em tijolo que foram destinados ao comando, centro de transmissões e enfermaria. A Companhia, além das habituais operações, tinha ainda a missão de dar apoio às colunas que se destinavam a Tete e Chioco [1]
MCITO Companhias Residentes 32º Companhia de comandos 2º Pelotão de Pisteiros Companhia de Caçadores 4941/72
Situado, junto à linha de Caminhos de Ferro, Mutara – Moatize, ao Km. 148,5, o M’Cito distava cerca de 130 quilómetros da sede do distrito, Tete, e aproximadamente 15 quilómetros da fronteira com o Malawi. O aquartelamento, paralelo à linha férrea, dispunha de um edifício dos Caminhos de Ferro onde, além de servir de alojamento para os graduados, funcionavam os serviços administrativos. As praças, por falta de instalações apropriadas, estavam alojadas em barracas de campanha.[1] [1] História da Unidade – Companhia de Caçadores 4941/72 MECUMBURA Companhias Residentes Companhia de Caçadores 2759 Companhia de Caçadores 3554 Grupo Especial 702 Grupo Especial 703 COFI Companhia Comandos 4 042/72 32ª Companhia de Comandos Companhia de caçadores 3393 Companhia de Cavalaria 3550
Mecumbura situava-se a sudeste da cidade de Tete, na margem esquerda do rio Mecumbura, que lhe deu o nome, e que serve de fronteira entre Moçambique e a Rodésia (actualmente Zimbabwe) onde, por sinal, existe uma localidade situada na margem direita cujo nome é M’ kumbura. Possuía posto Administrativo, à frente do qual estava um Administrador coadjuvado por seis Sipaios; um Posto de fronteira com dois agentes da PIDE, dois aldeamentos com milhares de pessoas, encontrando-se o quartel entalado entre a população. A cerca de três quilómetros da picada de Nura encontrava-se uma Missão de padres Bascos, para apoio a estes aldeamentos. Em Dezembro instalou-se neste local a ZOM (Zona Operacional da Mecumbura).[1] [1] Texto elaborado de acordo com informações prestadas por Francisco Mota Dores, da Companhia de Caçadores 3554 do Batalhão de Caçadores 3886
MISSÃO NAZARENO Companhias Residentes 2ª Batalhão de Caçadores 17
Esta Unidade estacionou em Mucangadzi apenas entre Julho a Novembro de 1971. [1] História da Unidade – Companhia de Caçadores 2729
Localizada sensivelmente a Nord este da cidade de Tete, foi apenas “anfitriã” da 29.ª Companhia de Comandos e por um curto espaço de tempo - de Novembro de 1971 até ao início de Janeiro do ano seguinte. Esta Companhia de Comandos, tal como todas as outras, tinha a sua base principal de aquartelamento em Montepuez, Cabo Delgado, sendo chamados a actuar nas mais diversas zonas onde o conflito armado se deflagrara. . Estabelecendo a sua base de estacionamento em locais estratégicos, daí partiam, helitransportados, para as zonas onde tinham lugar as operações previamente programadas. Na História das Companhias de Comandos, que lemos no AHM, regra geral, não há referências aos aquartelamentos por onde essas unidades passaram, sendo este facto compreensivo, dada a sua especificidade operacional, hoje aqui, amanhã ali.
Mussacama Companhias Residentes 29ª Companhia de Comandos 3ª Batalhão de Caçadores 17 3ª Batalhão de Caçadores 5014/73
Mussacama, que era atravessada pela estrada internacional com destino ao Malawi, situava-se a cerca de 60 quilómetros do Zobué. Foi a partir de 1972 que neste local, onde praticamente nada existia, passou a estar sempre sedeada uma Unidade a nível de Companhia. A que mais tempo ali permaneceu foi a 3.ª do BCac 17, da guarnição normal da Província. A 3.ª do BCac 5014/73 ocupou este destacamento logo após ter chegado da Metrópole, Dezembro 1973. A missão principal das Companhias aqui estacionadas era prestar segurança às viaturas civis que por ali transitavam a caminho do Malawi e vice-versa: «Em 2 de Fevereiro de 1974 a 3.ª do BCac 5014 abandonou as suas instalações em Mussacama, tendo ficado sedeada em Capirizange. Esta mudança de dispositivo deve-se ao facto da coluna internacional passar a ser executada em moldes diferentes, tendo-se apoiado agora no sistema de patrulhas de abertura de itinerários com protecção descontínua, de molde a que a coluna faça o seu percurso conjugando a velocidade com a segurança».[1] Quer esta Unidade, quer as outras do Batalhão 5014/73 enfrentaram o conturbado período que antecedeu o definitivo cessar-fogo. Dizemos definitivo porque muitos foram os casos que quando as Nossas Tropas tinham a garantia, por parte da Frelimo, de que as hostilidades tinham cessado, sofriam no dia seguinte, circulando já descontraidamente, violentas emboscadas. Estas Unidades sabem bem do que falamos… As instalações para alojamento de pessoal e serviços eram deficientes. Uma velha cantina abandonada sem portas, mas com uns pequenos “compartimentos” servia de enfermaria, cozinha e messe. Para alojar o pessoal recorreu-se a tendas de campanha, onde a maioria das camas eram executadas de acordo com o improviso de cada um e do material disponível. Mutarara Companhias Residentes Companhia de Artilharia 178 *** Companhia de Caçadores 2357 Companhia de caçadores 299 *** Companhia de Caçadores 2513 Companhia d Caçadores 536 *** Companhia de Caçadores 3354 Companhia de Artilharia 1516 *** Grupo Especial 602 Companhia de Artilharia 1513 *** Companhia de Caçadores 3500 Companhia de Cavalaria 1729 *** Grupo Especial 605 Companhia de Caçadores 2320 *** 3ª Batalhão de Artilharia 6220/72
O Quartel foi construído pelo Governo da Província, com apoio da Engenharia Militar e destinado, inicialmente, a Unidades da guarnição normal da Província. Com o início das operações militares, passou a albergar Unidades de reforço, vindas do Continente, à guarnição normal.Das instalações iniciais faziam ainda parte: No perímetro interior, um furo e depósito elevado para água, e um de campo de futebol; no exterior, residência para o comandante e bloco residencial com quatro apartamentos. Posteriormente, sob o comando do capitão Hélio Xavier, foi construída uma piscina com bar/esplanada. A cerca de um quilómetro do aquartelamento foi ainda edificada a Capela sob o comando do capitão Franco Xarais. A Companhia de Artilharia 1516, comandada pelo tenente Abranches Félix dotou, em 1966, o aquartelamento com infra-estruturas permanentes de segurança, de desporto e de administração/logística: No perímetro interior, Porta de Armas e baias de controlo de entradas, forno para pão, Exploração Pecuária (gado bovino e caprino); no exterior, anexa ao aquartelamento e com apoio da Administração Local, uma Carreira de Tiro (50m). Finalmente, junto ao Posto Norte de Vigilância e controlo da ponte sobre o rio Zambeze, uma Exploração Agrícola (2 000 m 2) com registo de propriedade em nome do Comando Militar de Mutarara (1) Constituía o Comando Militar da localidade, com funções de inspecção de mancebos e de mobilização de viaturas. Dependia operacional e administrativamente do Batalhão de Caçadores da Beira, no CTC (Comando Territorial do Centro). Em meados do ano de 1966, passou à dependência operacional e administrativa do Batalhão Operacional sedeado na cidade de Tete, na ZOT (Zona Operacional de Tete). [1] Texto elaborado de acordo com informação prestada pelo Sr. Coronel Francisco Abranches Félix, Comandante da Companhia de Artilharia 1516
MUZE Companhias Residentes Companhia de Artilharia 1516 Companhia de Caçadores 1653 Companhia de Caçadores 2421 Companhia de Caçadores 2471 Companhia de Caçadores 2709 Companhia de Caçadores 3551 Com início em Maio de 1967, depois de um mês instalada em bivaque, a CArt 1516 foi durante oito longos e cruéis meses, progressiva e sucessivamente, levantando, ampliando e melhorando infra-estruturas recorrendo, de início, à construção típica africana ("palhotas" em troncos e capim, paredes interiores revestidas a cartão, chão "maticado") e, mais tarde, à construção mista em troncos/zinco e blocos/zinco. Decorridos os primeiros meses, vencidos os contratempos resultantes da destruição parcial pelo incêndio de 13 de Maio de 1967, o pessoal e os serviços dispunham já de condições mínimas em conforto e funcionalidade, factores determinantes para a aposta em fazer mais e melhor. Em Julho de 1967, tiveram início os trabalhos de preparação para implantação das instalações definitivas de progressiva construção dos edifícios que ficariam a constituir o aquartelamento, obra de orgulho dos “Sabres Verdes”. Além das variadas instalações que gradualmente foram sendo edificadas, como se pode verificar nas imagens, a par das Explorações Agrícola e pecuária, a Companhia de Artilharia 1516 investiu ainda na construção de um poço com [1] Texto elaborado de acordo com informação prestada pelo Sr. Coronel Francisco Abranches Félix, Comandante da Companhia de Artilharia 1516
uma mosca na sopa é vulgar. um avião no caldeiro do rancho, só comigo! A ocorrência teve lugar na localidade de Muze. «11 Horas do dia 24 Dezembro de 1967. Um Piloto do Aeroclube de Tete passa à vertical da CArt... depois de ter tocado a pista de Zambué (onde deixou correio e se esqueceu de meter combustível). Quando, no ar, se certificou do esquecimento, já estava apanhado por temporal que não o deixou voar em direcção ao Zumbo, tenta aterrar no interior do quartel, na altura tipo bivaque. Impedido pela presença dos militares que julgavam tratar-se de uma manobra para largar o correio de Natal, o piloto decide aterrar na picada e o avião 'afocinha'! Depois de umas 'porradas' no hélice (por ele pedidas ao nosso mecânico), contra a vontade de “Gente Grande” presente na altura (o Cmdt do Sector e o Cmdt do BArt estavam de visita à CArt), decide levantar vôo na picada (a descer!) e aconteceu o que estas fotos dão para entender. O caldeiro do rancho e o rio foram o destino final. Depois... vá de sair um pelotão para levar o piloto até casa (capital do Distrito) a cerca de 600 quilómetros. E a Consoada de Natal fê-la o Pelotão ao longo da picada. O avião era novo. Estava ao serviço do Aeroclube de Tete, cedido pelo Aeroclube de Lourenço Marques.
Nachinanga Companhias Residentes 1ª Batalhão de Artilharia 6220/72 2ª Batalhão de Artilharia 7220/72 Companhia de Comandos 2040/7 Nhaluiro Companhias Residentes Companhia de Caçadores 2729
O aldeamento de Nhaluiro foi construído de raiz, pelo Destacamento Policial do Songo, para receber a população que habitava na zona da futura albufeira da Barragem Cabora Bassa.[1] [1] Informação extraída do site TerraWeb e prestada por Carinhas Marques
NHANTARO Companhias Residentes Companhia de Caçadores 2729
1] História da Unidade – Batalhão de Caçadores 2915 – Companhia de Caçadores 2729 FRELIMO COMUNICADO DE GUERRA TETE: Entre 4 de Fevereiro e 24 de Abril de 1971, os nossos guerrilheiros atacaram e danificaram 9 postos inimigos (Palula, Chioco, zona de Furancungo, Katondo, Armando, Mulumbwa, Chidina, Ntawa e Mukumbura); mataram 109 soldados destruíram 21 carros, destruíram a ponte sobre o rio Mutsessa e capturaram armas e munições. Destruímos também um carro militar e matámos 3 soldados vindos da Rodésia, que entraram em Moçambique para ajudar os colonialist Comunicado inserido no Nº 1 da “Voz da Revolução”, órgão oficial da Frelimo NURA Companhias Residentes Companhia de Caçadores 3554 32ª Companhia de Comandos 2ª Batalhão de Caçadores 4215/73 Nura, que se situava a cerca de 60 quilómetros a sul de Mecumbura e a 4 da fronteira com a Rodésia (Zimbabwe), recebeu a primeira Unidade em Setembro de 1972, a Comp. Caçadores 3554, que levava como missão a reabertura da picada Mecumbura/Nura /Chioco, numa extensão de 150 quilómetros. Esta picada fora encerrada em 1971 devido a ataques da Força Aérea que destruíram por completo a “Cantina do Nura”, (explorada por um cantineiro, chamado Nura), a qual era estrategicamente o caminho aberto para a Frelimo se instalar na Gorongosa. A referida Companhia, não encontrou no local condições algumas de habitabilidade pelo que teve de construir o seu próprio estacionamento, utilizando, basicamente, o matope, capim e troncos de madeiras para edificar algumas palhotas para alojamento do pessoal. A messe foi erguida com uns escassos blocos de cimento ali existentes. Construiu, ainda, uma pista de aviação com a ajuda da Engenharia, e um campo de futebol. Foi também incumbida de aldear a população que anos antes fugira para o mato. Para esse efeito, foi construída uma enorme machamba, tendo sido distribuída uma parcela de terreno a cada família aldeada. Com esta Unidade coabitou ainda, cerca de 4 meses, a 32.ª de Comandos.[1] 1] Texto elaborado de acordo com informações prestadas por Francisco Mota Dores da Companhia de Caçadores 3554 do Batalhão de Caçadores 3886
PONTE DO RIO LUIA Companhias Residentes 2ª Batalhão de Caçadores 17
Sobre o rio Luia, afluente do Zambeze, e a cerca de 15 quilómetros do Bene, foi construída uma ponte de importância capital, quer para a circulação de viaturas militares quer civis, que se destinavam ao país vizinho. Esta ponte, já com uma certa envergadura, ficava situada perto do Benze. Pelas razões estratégicas atrás referidas, a partir de certa data, encontrava-se sempre no local uma força militar para sua protecção, uma vez que, como facilmente se pode depreender, era aquela ponte um alvo muito apetecido para o IN. SABONDO Companhias Residentes Companhia de Caçadores de Milange 3ª Companhia de Comandos de Moçambique Batalhão de Caçadores 3875 Grupo Especial Paraquedista 008 Grupo Especial Paraquedista 011 Com as profundas e permanentes remodelações no dispositivo da ZOT, foi suprimido o Subsector HTB, sendo a sua área absorvida pelos Subsectores HFR e HCS, este, posteriormente designado por HSB com o comando no Sabondo. Foi por esta razão que o Batalhão de Caçadores 3875, até então na Casula, se transferiu, em Novembro de 1970, para o Sabondo, onde permaneceu até final da Comissão. Numa leitura atenta feita à História desta Unidade, não constam quaisquer referências às condições de habitabilidade que ali foram encontrar. Todavia e por algumas imagens que chegaram até nós, dá para perceber que o zinco e tendas de campanha foram, certamente, o material mais utilizado na construção dos vários “edifícios” que compunham o aquartelamento.
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